Éticas são principais ferramentas que nos permitem tomar decisões morais diariamente. Existem vários tipos diferentes, cada um com seus próprios critérios para definir o que é certo e errado. Neste artigo, vamos discutir as principais formas de ética e como elas afetam nossas vidas.
Introdução
A ética é definida como o estudo das ações humanas e das suas consequências. É um ramo da filosofia que se dedica à análise do comportamento moral e à reflexão sobre os princípios que devem nortear as ações dos seres humanos.
Existem diversos tipos de ética, cada um com seus próprios critérios para analisar o comportamento humano. A seguir, veja quais são os principais tipos de ética:
Tipos de ética
A ética utilitarista
A ética utilitarista é uma das principais correntes éticas do pensamento ocidental. Ela sustenta que o bem-estar humano é o objetivo principal da ética e que as ações devem ser avaliadas pelo seu impacto sobre a felicidade das pessoas envolvidas.
Os utilitaristas são geralmente divididos em dois grupos: os “utilitaristas clássicos”, como Jeremy Bentham e John Stuart Mill, e os “neocutilitarianistas”, como Peter Singer e Peter Unger. A diferença entre eles é que os primeiros acreditam que a felicidade pode ser medida quantitativamente, enquanto os segundos defendem que ela é um conceito qualitativo.
A ética utilitarista tem sido criticada por alguns filósofos, que argumentam que ela não leva em conta as diferenças individuais nas preferências pessoais e na sensibilidade à dor. Além disso, alguns críticos afirmam que a ética utilitarista é moralmente arbitrária e não se preocupa com o direito de cada indivíduo à autonomia e à liberdade.
A ética deontológica
A ética deontológica é uma teoria ética que se concentra na natureza das obrigações e deveres morais. Os deontologistas argumentam que existem certos princípios morais que são objetivamente válidos e que devem ser seguidos, independentemente das consequências.
Por exemplo, um deontologista pode acreditar que mentir sempre é errado, mesmo que possa levar a resultados benéficos. Eles também podem defender que certas ações, como tortura, são sempre moralmente impermissíveis, independentemente das circunstâncias.
A ética relacionada à virtude
A ética relacionada à virtude é aquela que busca definir o que é moralmente bom e o que é moralmente ruim. Essa ética é baseada na ideia de que existem certas virtudes que devem ser cultivadas e certos vícios que devem ser evitados. As virtudes são consideradas qualidades morais desejáveis, enquanto os vícios são considerados defeitos morais.
A ética racionalista
A ética racionalista é baseada na razão e, portanto, considera a lógica como o único guia para o comportamento humano. Nesse sentido, é possível afirmar que as ações morais devem ser aquelas que sejam coerentes com a lógica e que tragam o maior benefício para a maioria das pessoas. Ou seja, os racionalistas defendem que devemos agir de acordo com o que faz sentido lógico e em benefício da sociedade.
Esse tipo de ética é representado por filósofos como René Descartes, Baruch Spinoza e Gottfried Leibniz. Eles acreditavam que a razão humana poderia ser usada para determinar regras morais válidas para todos. Assim, a ética racionalista defende a idea de que o comportamento moral deve ser guiado pela lógica e pelas regras universais da razão humana.
A ética teleológica ou cristã
A ética teleológica ou cristã é baseada na ideia de que os seres humanos são dotados de uma natureza própria e, portanto, de um propósito imanente. Essa perspectiva é fortemente influenciada pelas ideias do filósofo alemão Immanuel Kant, que acreditava que a moralidade está relacionada à capacidade humana de raciocinar e escolher o bem. De acordo com essa visão, as pessoas têm a liberdade e a responsabilidade de buscar o bem e evitar o mal.
No cristianismo, a ética teleológica é estendida para incluir outros elementos como o amor e a obediência à vontade divina. As ideias morais são então fundamentadas em princípios como o amor a Deus e ao próximo. A ética cristã também enfatiza a necessidade de buscar o bem-estar dos outros através de uma vida de serviço. Por fim, ela incentiva as pessoas a seguirem os ensinamentos bíblicos, que estabelecem padrões para suas escolhas e comportamento.
Qual a história da ética?
A ética é uma disciplina filosófica que estuda a moralidade humana. A palavra “ética” vem do grego “ethos”, que significa “caráter” ou “hábito”.
A ética é dividida em três campos principais: a metaética, a axiologia e a ética normativa. A metaética estuda os fundamentos da moralidade, como as noções de bem e de mal; a axiologia estuda os valores morais; e a ética normativa estabelece o que é certo ou errado.
Existem várias teorias éticas, como o utilitarismo, o egoísmo racional e o relativismo moral. Cada uma delas tem seus próprios princípios éticos e conceitos de bem e de mal.
Qual a diferença entre ética e moral?
A diferença entre ética e moral pode ser resumida da seguinte forma: a ética trata de questões morais de forma objetiva, enquanto a moral trata essas questões de forma subjetiva. Ou seja, a ética é uma teoria que procura fundamentar de forma racional o que é certo ou errado, enquanto a moral é baseada na opinião individual de cada um sobre o que é certo ou errado.
Exemplos de condutas éticas
Alguns exemplos de conduta ética:
1. Respeitar as opiniões dos outros;
2. Tratar todos com igualdade e respeito;
3. Manter a honestidade em todas as relações;
4. Cumprir os compromissos assumidos;
5. Ser responsável pelas suas ações;
6. Evitar comportamentos desonestos e viciosos;
7. Não prejudicar outras pessoas para obter vantagem própria;
8. Ser honesto nas decisões que afetam outras pessoas;
9. Compartilhar informações de maneira justa e transparente;
10. Praticar boa cidadania e zelar pelo meio ambiente.
Considerações finais
Não existe um tipo de ética que seja melhor do que outro. Tudo depende da situação em que você se encontra e do tipo de pessoa que você é. É importante, no entanto, estar ciente dos diferentes tipos de ética para poder escolher a melhor opção para si mesmo.