O ato de olhar todas as fotos, vídeos, stories e curtidas de uma pessoa em específico é chamado de ‘Stalkear’. A palavra, derivada do inglês ‘to stalk’ – que significa perseguir – ganhou essa versão abrasileirada para definir pessoas que, de certa forma, violem a privacidade das páginas nas redes sociais de algum indivíduo.
Quando você conhece alguém e começa a fuçar por completo na vida da pessoa nas redes sociais ou quando tem um relacionamento que terminou e não foi superado e fica investigando se a pessoa está com alguém, isso é identificado como ‘stalkear’.
O termo começou a ser utilizado no ano de 1980 para se referir às perseguições que as celebridades sofriam. A expressão ficou famosa por meio do Instagram, onde é possível ver fotos, vídeos e stories completos das pessoas.
Apesar de parecer algo, de certa forma, criminoso, ‘Stalkear’ é algo muito comum na web, principalmente relacionado a personalidades, celebridades e pessoas famosas.
O ‘Stalker’ – perseguidor – corre pelas páginas em busca de saber mais sobre a pessoa que está ‘Stalkeando’, procurando o que gosta, onde vai, que tipo de estilo curte e até mesmo pelo simples fato de estar mais próximo da pessoa e ter informações privilegiadas.
Dar aquela espiadinha no perfil de alguém é natural. Verificar o status, as fotos, idade, onde mora, onde estuda, onde trabalha ou se é comprometido. Todos esses comportamentos são normais quando você tem interesse em conhecer melhor a pessoa.
Outra situação em que ‘Stalkear’ se tornou muito comum foi na exibição dos reality shows. Alguns canais e sites disponibilizam programas em que é possível ficar ‘stalkeando’ diariamente os participantes.
Em alguns países, a forma e a frequência com que uma pessoa está sendo ‘stalkeada’ pode ser enquadrada como um crime e o ‘stalker’ pode responder com multa processual e até reclusão.
O ato de ‘Stalkear’ se torna complicado quando a pessoa deixa de fazer coisas importantes, como trabalhar, estudar, sair com amigos e familiares para ficar o dia inteiro perseguindo um perfil. Isso vale tanto para alguém que a pessoa ainda não conhece quanto para alguém próximo. Ficar o tempo todo monitorando cada passo do companheiro pode se tornar uma atividade doentia.
É importante ressaltar, também, que nem sempre há um motivo claro além da obsessão, no entanto, um ‘stalker’, muitas vezes, pode ter o intuito de amedrontar e perseguir sua vítima.