A palavra “bugar” é mais uma gíria que se popularizou na internet e que se tornou parte do vocabulário comum de muitas pessoas.
Bugar é uma palavra usada em contextos de confusão, esquecimento e falhas do dia a dia. Para saber mais sobre a gíria, não perca essa leitura.
O que significa bugar?
Bugar é uma gíria que se refere a algo que parou de funcionar, que sofreu alguma falha ou defeito que compromete a sua função. É um termo usado mais frequentemente para caracterizar falhas em aparelhos eletrônicos, ou lapsos de memória das pessoas.
Quando bugar é usado para se referir a pessoas, usualmente o contexto é de uma confusão momentânea, uma falha que foi breve e já foi corrigida.
Em aparelhos eletrônicos e jogos de computador ou videogame, bugar pode fazer referência a alguma falha inexplicada ou travamento na função do aparelho.
Exemplos de uso do termo bugar
- “Minha cabeça é tão confusa que bugar em momentos importantes é normal para mim”;
- “Tive que parar de jogar, porque achei que meu celular fosse bugar”;
- “Basta a professora começar a falar para o meu cérebro bugar de vez”.
Variações da gíria bugar
Bugar se tornou uma palavra tão comum, principalmente na internet, que o verbo ganhou variações como “bugado” e “buguei”. O significado do termo continua o mesmo, porém ele é usado em mais situações e tipos de frase, como por exemplo:
- “Aconteceu tudo tão rápido que minha mente bugou e eu não lembro de nada”;
- “Nossa, repete o que você disse, por favor? Buguei aqui”;
- “Eu estava quase zerando o jogo, quando o videogame bugou e eu perdi tudo o que tinha feito!”
- “Meu computador bugou de vez, vou ter que mandar arrumar”.
Qual a origem do termo bugar?
A gíria bugar vem da palavra em inglês “bug”, que tem como significado literal “inseto”. Entretanto, o termo bug é usado no inglês como uma gíria da área da informática e que significa “defeito, falha”.
A origem dessa gíria no inglês é muito antiga, historiadores afirmam que no ano de 1878 Thomas Edison usou a palavra “bug” para falar das falhas causadas por insetos em seu fonógrafo. Entretanto, com a invenção dos computadores em 1946, o termo ganhou um significado ainda maior quando insetos, atraídos pelas luzes internas dos computadores, invadiram o interior de um deles e causaram falhas nos programas.
Na virada do ano 1999 para o ano 2000, havia o medo do “Bug do Milênio”, ou seja, um medo de que os sistemas informatizados entrassem em pane devido a mudança do dígito dos anos. Isso, porque as datas normalmente são escritas com os dois primeiros dígitos dos anos “abreviados”. O ano de 1957 é escrito somente como 57, por exemplo.
O medo da época era que, devido a essas abreviações, os computadores e sistemas confundissem o ano 2000 com o ano de 1900, já que ambos seriam representados por “00”.