Ocioso é o termo empregado para se referir a algo ou alguém sem função, sem atividade. A palavra ocioso deriva do latim otiosuse também está relacionada a outra palavra da língua portuguesa, ócio, que também faz referência a uma pessoa ou a algum objeto que está em estado de repouso.
Muitas vezes o termo ocioso é usado de modo pejorativo para se referir a uma pessoa que está sem trabalho e não demonstra nenhum interesse em sair dessa condição. Ocioso, nesse caso, é uma variação para termos mais chulos como “vagabundo”, “desocupado”, “vadio”, “desnecessário” e “supérfluo”.
Pessoas improdutivas, preguiçosas e inúteis também são comumente qualificadas como ociosas.
Objetos sem uso, quebrados ou danificados também são frequentemente chamados de ociosos.
Esse computador está ocioso há muito tempo
Vou me desfazer desse fogão ocioso, não serve para mais nada
A palavra ocioso é um substantivo masculino, caracterizado ainda como um adjetivo. No feminino, a palavra passa a ser grafada como “ociosa”. Os sinônimos para ocioso são vagabundo, vadio e madraço, já os antônimos de ocioso são ativo e ocupado.
Ócio criativo
Muito provavelmente você já ouviu a expressão “ócio criativo”. Essa é uma variante positiva para o termo ocioso, retratado anteriormente como sinônimo de algo ou alguém preguiçoso e desocupado.
No ócio criativo, a pessoa une atividades como trabalho, lazer e tempo livre em uma tentativa de desenvolver habilidades e talentos que só em momentos de relaxamento são possíveis. Ou seja, o ócio criativo é uma ferramenta de aprimoração pessoal e profissional.
A teoria do ócio criativo foi proposta pelo sociólogo Domenico de Mais, onde, entre outras coisas, ele afirma que o tempo ocioso é extremamente importante para estimular a criatividade e a imaginação, especialmente na era moderna, onde computadores e aparelhos celulares se encarregam de oferecer tudo aquilo que se imagina ao alcance de um clique.
Para crianças e adolescentes, o ócio criativo é uma maneira muito especial de driblar a tecnologia na qual que estão envoltas, fazendo com que esses momentos de aparente “tédio” e sem “nada mais o que fazer”, seja, na realidade, o estopim de pensamentos criativos, autênticos e originais. Cabe apenas saber dosar e equilibrar o ócio criativo com o ócio preguiçoso.