De origem latina, a palavra inerente vem do termo inhaerens, que quer dizer algo como “o que está ligado ou internamente de forma permanente”. Sendo assim, em português, usamos a palavra inerente para identificar algo que está ligado a uma pessoa de forma inseparável.
É utilizada para nomear algo que faz parte de uma pessoa, como se fosse parte dela e que por natureza não se pode separar. Ser inerente a algo ou a alguém é imutável. É como a necessidade de comer ou de respirar para sobreviver, enfim, essas são coisas inerentes ao ser humano.
Saindo do aspecto humano, podemos dizer, por exemplo, que é inerente aos pássaros a ação de voar, que é inerente aos leões a atividade de caça e que é inerente aos peixes a locomoção por nado.
Esse termo também pode identificar ou estar ligado a alguma atividade ou obrigação ligada ao estado social da pessoa ou a sua profissão. Ensinar, por exemplo, é inerente ao professor.
A palavra também ganhou uma companhia para se tornar uma expressão bastante mencionada: risco inerente. Risco inerente é uma expressão utilizada para identificar situações em que há grandes chances de acontecerem erros, problemas graves e irregularidades que podem colocar o resultado de uma atividade ou projeto em cheque.
Em empresas, as áreas jurídicas, de segurança e administrativas costumam utilizar muito a expressão risco inerente. Mesmo havendo possibilidade de o risco ser mais alto ou mais baixo em diferentes situações, o termo pode ser usado da mesma forma.
Há ainda os chamados sentimentos inerentes, que podem se enquadrar em situações como:
- O ser humano é inerente a viver em grupo;
- O medo da morte é inerente ao homem.
A palavra, quando passada para o inglês, não tem muitas mudanças na sua pronúncia ou na sua forma escrita, inherent.